Modo imperativo negativo e afirmativo, entenda!

Em Dicas de gramática por André M. Coelho

O imperativo é o modo de dar comandos, sejam comandos afirmativos ou negativos. Algo a se notar é que os comandos são dados apenas para “você”, “vocês” e “nós”. Nós não damos ordens para eu, ela ou ele. Por exemplo, a frase “limpe seu quarto!” E “abra a porta!” São comandos, dizendo a alguém na segunda pessoa do singular ou plural para fazer algo.

Imperativo do verbo no português

Formar comandos em português é muito simples. Você só precisa mudar o radical verbal de acordo com o seu final: -ar, -er e -ir. Exemplos facilitam de visualizar bem essa explicação:

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Como você pode ver nos exemplos acima, o imperativo é bem simples de conjugar, seguindo uma fórmula bem direta.

Modo imperativo negativo

Para usar o imperativo negativo em português, tudo que você faz é adicionar não na frente do verbo conjugado na forma imperativa. Por exemplo:

Ligue para a emergência!

Vira

Não ligue para a emergência!

Como você pode ver, adicionando não a um comando, você está comandando a pessoa com o imperativo a não fazer algo. Para dizer a alguém para nunca fazer algo, ao invés de adicionar não na frente do verbo conjugado, adicione nunca, o que significa nunca. Por exemplo

Fale comigo sobre seu amor passado!

Vira:

Nunca fale comigo sobre seu amor passado!

Modo imperativo no português

O modo imperativo são também os comandos e ordens do português, com regras específicas para uso e construção de frases. (Foto: Resumo Escolar)

O que é verbo imperativo?

Nem todos os verbos são criados como regulares e existem muitas formas imperativas irregulares comuns. Aqui estão alguns dos mais comuns: fazer, haver, saber, ir, ter, vir, ver, ser e estar. Verbos muito comuns na língua portuguesa. O imperativo do singular na terceira pessoa para esses verbos é (respectivamente): faça, haja, saiba, vá, tenha, veja, seja, e esteja. O verbo imperativo, obrigatoriamente, está dando um comando a uma outra pessoa.

Quando é usado o imperativo?

O imperativo e seu tempo referem-se a comandos, instruções ou pedidos de ação (há apenas um tempo no modo imperativo, então o termo ‘tempo imperativo’ é raramente usado – geralmente é apenas referido como o ‘imperativo’).

As formas imperativas de verbos não podem ser conjugadas na primeira pessoa do singular, porque você não pode realmente solicitar ou comandar a si mesmo para fazer alguma coisa. Também é muito raro que o imperativo seja usado na primeira pessoa do plural, mas acontece com um número limitado de verbos (por exemplo, vamos; vejamos). Tecnicamente, este é realmente o presente do modo subjuntivo, mas é usado imperativamente. Normalmente, para dizer “vamos fazer uma coisa ou outra”, você usa “vamos” + o infinitivo do verbo necessário como, por exemplo, “Vamos pular”, “Vamos cantar”, “Vamos comer”

Não há necessidade real de uma verdadeira forma imperativa com a terceira pessoa, já que você não pode realmente comandar alguém que não é parte na conversa, mas devido ao fato de o português usar a terceira pessoa como uma maneira educada de se dirigir a alguém, a necessidade de uma terceira pessoa conjugada é introduzida. Como na segunda pessoa do plural, o português toma emprestado do presente do subjuntivo para isso.

Tecnicamente, então, o imperativo refere-se apenas à segunda pessoa do singular e do plural, e mesmo assim, apenas para ações afirmativas, portanto, algumas obras de referência só lhe darão duas palavras para o imperativo. Eu lhe darei as conjugações completas (emprestando do presente do subjuntivo para as outras formas), pois é útil pensar nessas formas adicionais como sendo imperativas.

Como mencionado acima, o imperativo é usado apenas para ações afirmativas por exemplo, “Fique aqui”. Para comandos negativos, você tem que usar o presente do subjuntivo como, por exemplo “Não fique aqui”.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas sobre gramática para que possamos ajudar!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é formado em pedagogia, já tendo dado aulas na educação infantil e atuado como professor e coordenador de cursos de inglês. Entendendo como funciona o processo de aprendizagem, decidiu escrever para o blog Provas Discursivas. Assim, compartilha postagens sobre métodos de estudo, provas, redações, escrita, concursos e muito mais para ajudar seus leitores a aprenderem.

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